domingo, maio 09, 2010

Howard the Duck, por Roger Langridge

Howard the Duck (Howard, o pato) é uma versão adulta de Donald Duck (o «nosso» Pato Donald), ainda mais rabugento do que o original, muito embora o seu universo esteja repleto de personagens que se caracterizam por serem super-heróis e não animais personificados, tendo sido transportado para o universo da Marvel por acidente, vendo-se na contingência de ter de arranjar trabalho e de, por força de alguns processos que foram movidos aos seus autores e editores pela Disney, ter de usar calças, já que um dos argumentos foi a excessiva semelhança entre as duas personagens, tendo o seu autor utilizado o subterfúgio de uma denúncia a Howard por atentado ao pudor, pelo facto de andar nu da cintura para baixo, para que a transformação ocorresse de uma forma lógica e integrada na história.

A sua aparição deu-se em Dezembro de 1973, numa revista da Marvel intitulada Fear, que apresentava aventuras do Man-Thing (Homem-Coisa), e o sucesso que obteve foi tão grande que levou os editores a publicarem uma revista com o seu nome a partir de Janeiro de 1976.

O seu autor foi Steve Gerber, tendo grande parte dos desenhos cabido a Gene Colan. A revista durou até 1979, tendo posteriormente surgido num novo formato, a preto e branco, com periodicidade bimestral, publicando-se até 1981. Na sua primeira fase, e durante algum tempo, a série chegou a surgir igualmente em jornais, com uma tira diária, com argumentos de Gerber e desenhos de Colan. Por esta altura surgiram diversos problemas relacionados com os direitos da série, que levaram Gerber a abandoná-la, ficando os argumentos a cargo de Bill Mantlo. A numeração da revista pode ser vista através desta ligação.

Howard chegou a ter uma namorada, de seu nome Beverly, que lhe granjeou alguns inimigos, também apaixonados pela jovem ruiva, e numa das histórias a personagem foi mesmo candidata à presidência dos Estados Unidos.

Capa de «Duckling»Alguns anos após a extinção da revista, em 1986, surge um filme de longa-metragem com o título da personagem, produzido por George Lucas e realizado por Willard Huyck, suscitando novamente algum interesse pelas suas aventuras, o que levou a Marvel a publicar uma nova revista, com argumentos de Steven Grant, o qual seria substituído após o primeiro número, e que acabaria definitivamente no número 33, ainda no mesmo ano do filme. Nos anos seguintes, Howard surgiria apenas em algumas reedições ou em edições especiais. No entanto, foram diversos os escritores e artistas que passaram pela série, entre os quais Klaus Janson ou Roger Langridge, este último sobretudo para a publicação Duckling.

A página original aqui apresentada, e desenhada por Roger Langridge, foi publicada em Marvel Comics' Civil War: Choosing Sides. Trata-se da página 1 da história Non-Human Americans, sendo o original em dimensão A4.

A imagem foi digitalizada a 72 dpi. Para ver uma imagem a 150 dpi, por favor clicar na imagem aqui apresentada.


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terça-feira, maio 04, 2010

Histórias esquecidas 36: S.O.S. na Idade da Pedra, por Edgar Caygill (arg.) e Vítor Péon (des.)

Não são muito abundantes as histórias de quadradinhos em que os próprios autores participam enquanto personagens, e serão ainda em menor número no caso de as aventuras decorrerem numa época diferente da actual. No entanto, é este o caso de S.O.S. na Idade da Pedra.

Escrita por Edgar Caygill, um dos pseudónimos de José Augusto Roussado Pinto, e desenhada por Víctor Péon (sic), esta aventura decorre precisamente entre a altura em que o texto terá sido escrito e a Idade da Pedra, como o próprio título indica, e os autores desempenham na história um papel crucial, intervindo no desenrolar da acção, dialogando com as restantes personagens, muito embora se tratasse de homens dessa época pré-histórica e o entendimento entre estes e aqueles fosse de todo em todo improvável. Mas o mundo dos quadradinhos é um mundo de fantasias. Essa relação e a intercomunicação entre diferentes eras chega a propiciar algumas cenas cómicas, como é o caso do argumentista ser agredido por um machado e o desenhador não se separar das suas pranchas de desenho.

Publicada como suplemento ao Jornal do Cuto, de que Roussado Pinto era editor e director, este número único está datado de 1 de Outubro de 1977. O seu formato é oblongo, com cerca de 27 cm de largura por 18,5 cm de altura. Possui 36 páginas, todas a preto e branco, com a excepção da primeira, impressa a quatro cores, havendo uma cercadura a encarnado na última página. Para além de haver indicação dos autores na primeira página, algumas das vinhetas apresentam a indicação de autoridade do seu desenhador.

As imagens foram digitalizadas a 72 dpi, podendo ser aumentadas para 150 clicando sobre as mesmas com o rato.




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