quarta-feira, outubro 31, 2007

Comic Book Superheroes - programas 0 a 13

Alguns vídeos do You Tube sobre o nascimento dos superheróis e a sua evolução ao longo dos anos.

Programa 0



Programa 1



Programa 2



Programa 3



Programa 4



Programa 5



Programa 6



Programa 7



Programa 8



Programa 9



Programa 10



Programa 11



Programa 12



Programa 13



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sábado, outubro 27, 2007

Hap Hopper, de Jack Sparling

Hap Hopper é uma criação de William Laas (argumento) e Jack Sparling (desenhos), tendo surgido a 29 de Janeiro de 1940 através da United Feature Syndicate, muito embora algumas fontes apontem o ano de 1939 para a estreia da série e a própria agência anunciasse, nesse ano, a sua autoria como pertencente aos jornalistas Drew Pearson e Robert S. Allen.


A UFS apresentava assim a futura estreia, em 30 de Dezembro de 1939:


A new daily comic strip based on the adventures of a Washington correspondent, created by the "Washington Merry-Go-Round" columnists, Drew Pearson and Robert S. Allen, was announced this week by United Feature Syndicate. The new feature, bearing the title, "Hap Hazard", is expected to be released Feb. 1. It will be drawn by Jack Sparling, a former staff cartoonist for the Washington (D. C.) Herald, his first comic strip effort.


Tal como muitas outras aventuras publicadas nos jornais norte-americanos, o principal personagem, que dava nome à série, desempenhava a profissão de jornalista na cidade de Washington, aparentado alguma ingenuidade e acabando por investigar alguns crimes quase por acaso.

No entanto, o estilo algo humorístico subjacente à criação da série foi de imediato alterado pelo desenhador, que acabou por lhe atribuir um carácter mais sério. Também o nome se alterou, já que começou por se intitular Hap Hazzard, ainda antes da estreia. Como personagens secundárias surgiam ainda Holly Woode, a namorada de Hap, e o seu editor, Rushmore Newes, para além de um companheiro de aventuras, de seu nome Benny.

Por altura da II Guerra Mundial, Hopper alistou-se no exército, procurando informações sobre espiões e sabotadores. Em 1942, Charles Verral passou a escrever os argumentos e, ainda no mesmo ano, Jack Sparling abandonou a série para se dedicar a Claire Voyant (1943), tendo-lhe sucedido diversos desenhadores, como Arthur Saaf e Bert Whitman, até Al Plastino se encarregar de a desenhar.

Cinco anos depois, em 1947, o argumentista e Al Plastino introduziram Barry Noble, uma nova personagem que, em Maio desse ano, acabou por assenhorear-se do título até ao seu final, em 1949.

Sparling continou a desenhar para revistas, inclusive para as editoras Harvey Comics, DC Comics e Marvel Comics e desenhou para os Classics Illustrated, bem como algumas histórias de terror para a revista Eerie, e ainda para a Western Publishing.

Embora de reduzida duração, Hap Hopper obteve algum sucesso nos anos 40, sendo desconhecida entre nós, não tendo havido reedições da série de que tenha conhecimento.

A tira aqui apresentada está datada de 7 de Julho de 1942, apresentando a assinatura de Sparling e o copy da United Features Syndicate, Inc. Surge ainda a inscrição The Job for Him!, a lápis, na parte superior da tira.

A dimensão da mancha é de 50,8 x 12,8 cm e a do papel é de 57,1 x 16,4 cm, aproximadamente.



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sábado, outubro 13, 2007

The Adventures of Patsy

Patsy, a série que foi mais conhecida na sua origem como The Adventures of Patsy, começou a ser publicada a 11 de Março de 1935, através da Associated Press. A principal personagem, que também deu o nome à série, era uma muito jovem actriz de Hollywood, mas no início apresentou-se como uma criança de quatro a seis anos, que ia parar a um país mágico (o reino de Odds Bodkins) levada por um papagaio, aí fazendo amizade com um personagem que muitos indicam tratar-se do primeiro super-herói mascarado da história dos quadradinhos: The Phantom Magician.

Mas a estadia em Odds Bodkins foi relativamente curta, e Patsy voltou para casa por acção da magia do seu amigo mágico, na companhia do seu parceiro de aventuras Thimble, e The Phantom Magician assumiu uma identidade terrestre, a de um tio até então desaparecido, Phil Cardigan, nunca mais voltando a utilizar os seus super-poderes. Mas este regresso retirou à série a sua magia, assumindo um carácter mais melodramático, ao mesmo tempo que os contrastes entre preto e branco se acentuavam.

Foi já em 1936 que Patsy se estreou na carreira cinematográfica em Hollywood sob a protecção do seu tio, mas alguns anos mais tarde este acabou por desaparecer de cena, dando lugar a Skidd Higgins, um agente de actores que se tornou o parceiro adulto das aventuras de Patsy.

Já nos anos 40 surgiu a página dominical, após a saída do autor, Mel Graff, que passou a dedicar-se a trabalhar para uma outra agência, a King Features, onde criou uma nova série, a do Secret Agent X-9 (Agente Secreto X-9), tendo Patsy ficado a cargo de outros desenhadores, destacando-se Charles Raab, um antigo ajudante de Milton Caniff em Terry and the Pirates (Terry e os Piratas, entre nós), que contou com a colaboração de Noel Sickles, que notabilizou a série Scorchy Smith, e ainda George Storm (entre 1943 e 1944), Al McClean (em 1944), Richard Hall (de 1945 a 1946), e Bill Dyer (que se encarregou das tiras diárias e das páginas dominicais a partir de 1946 até ao final).

Reprodução da capa do nº 32 de «Famous Funnies», onde surge pela primeira vez em revista o personagem The Phantom Magician.Muito embora a sua notoriedade nunca tenha sido grande, havendo apenas reimpressões ocasionais em revistas como Famous Funnies (onde The Phantom Magician surgiu em revista em Março de 1937, ainda antes de Superman), teve o mérito de apresentar aquele que é, na opinião de alguns historiadores e críticos desta arte, como acima afirmámos, o primeiro super-herói mascarado da história dos quadradinhos. A sua publicação terminou em 1954, muito embora algumas fontes apontem para finais de 1955 ou princípios de 1956.

Algumas tiras de 1942 e 1943 podem ser vistas na página da Barnacle Press.

A tira aqui apresentada não se encontra assinada nem surge a referência ao ano, mas apenas o dia e mês de publicação (26 de Agosto), situando-se provavelmente em finais dos anos 40 ou inícios dos anos 50. Apresenta a indicação Reg. AP Newsfeatures. A dimensão da mancha é de 50,8 x 12,8 cm, e a do papel é de 58,4 x 15,6 cm, aproximadamente.




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terça-feira, outubro 09, 2007

Rob Roy

Publicado originariamente na Grã-Bretanha na Thriller Picture Library e em Portugal na revista O Falcão, 2ª série, em diversos números, Rob Roy foi, na verdade, uma figura histórica que se caracterizou por ser um fora-da-lei, como muitos outros aventureiros que deram origem a romances, filmes, ou, como é o caso, histórias em quadradinhos.

Tendo vivido na Escócia nos séculos XVII e XVIII, e tendo como verdadeiro nome Robert Roy MacGregor, foi sobretudo através do romance de Sir Walter Scott que a figura se tornou internacionalmente conhecido e que alcançou a notoriedade junto dos amantes de romances de aventuras.

Reprodução da capa d'O Falcão nº 257Coube a Fred Holmes, nascido em 1908, no Reino Unido, desenhar as suas aventuras em revistas destinadas primordialmente a um público mais jovem. Tendo começado a trabalhar ainda muito jovem como desenhador humorístico para o Birmingham Weekly Post, publicou trabalhos na revista Film Fun, tal como o fez em outras publicações, nomeadamente a Comet, a Lion e a Sun, desenhando para a primeira destas três séries como Claude Duval ou Buffalo Bill, ou Billy the Kid para a segunda revista citada, retirando-se nos anos 70 do século passado.

Reprodução da capa da «Thriller Picture Library» nº 86Rob Roy foi um do seus trabalhos, e é notória a sua capacidade artística, a composição do movimento, que tanto agradaram a diversas gerações de leitores portugueses.

O original qui apresentado, embora não assinado nem datado, pertence à aventura intitulada «ROB ROY AND THE TINKER REVENGE», constituindo a página 16 dessa edição. A dimensão da mancha é de 33,4 x 24,4 cm e a do dapel é de 38,2 x 25,4 cm, aproximadamente.




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