sábado, janeiro 29, 2005

Flash Gordon


Flash Gordon teve a sua estreia como página dominical nos jornais norte-americanos a 7 de Janeiro de 1934, tendo como desenhador e argumentista Alex Raymond. Em 1940, devido ao êxito obtido, começou a ser publicada uma tira diária, pela mão de Austin Briggs, que a abandonou para se ocupar das páginas em 1944, quando Raymond foi cumprir serviço militar na marinha, sendo as tiras diárias abandonadas.

Auto-retrato de Alex Raymond, rodeado pelas suas criações.Em 1948, Mac Raboy passa a desenhar as páginas; em 1951 as tiras diárias são retomadas, tendo Dan Barry assumido essa tarefa, estando o argumento a cargo de Harvey Kurtzman, sendo o desenhador assistido, entre outros, por Al Williamson, Frank Frazetta, Fred Kida, Bob Fujitani e Harry Harrison. Após a morte de Mac Raboy, em 1967, Dan Barry passa a desenhar as páginas dominicais. Em 1990, Bruce Jones (argumento) e Ralph Reese (desenho) tornam-se responsáveis pelas tiras diárias e pelas páginas dominicais, com a ajuda posterior de Gray Morrow. Em 1993, as tiras diárias deixam novamente de serem publicadas. Em 1996 Jim Keefe assume o papel de argumentista e de artista das páginas dominicais, com a ajuda de diversos assistentes, entre os quais Brian Bilter, Mark McMurray, Loston Wallace, Michael T. Gilbert, Al Williamson, George Evans, John Romita e Joe Kubert. Em 2003, devido a problemas contratuais, Jim Keefe deixa de trabalhar na série.

Flash Gordon e o Dr. Zarkov.Flash Gordon e Dale.A série Flash Gordon foi uma criação do King Feature Syndicate, tendo sido escolhido para a sua criação o desenhador Alex Raymond, também responsável por Agent X9 (Agente Secreto X-9), Rib Kirby, Tarzan, Jungle Jim (conhecido em Portugal como Jim das Selvas), e reconhecido como um dos maiores desenhadores de sempre. O argumento esteve também a cargo do escritor de ficção científica Don Moore.

Flash Gordon tornou-se um combatente do crime a nível inter-galáctico, juntamente com o seu amigo cientista Dr. Zarkov, cuja invenção de um foguetão espacial é o mote para o desencadear das aventuras, e a sua eterna namorada Dale Arden, em Portugal muitas vezes traduzida como Dália. Na sua primeira aventura conseguem alcançar o planeta Mongo, habitado por diversas comunidades bastante diferentes entre si, e tecnologicamente mais avançadas do que a Terra, que é governado pelo tirano Ming, o qual se torna o arqui-inimigo de Flash. E deste ponto de partida nasceram mil e uma aventuras.

Flash Gordon foi por diversas vezes levado ao cinema. O actor Buster Crabbe encarnou por diversas vezes o personagem, mas foi com o filme Flash Gordon, de Mike Hodges (1980), que a divulgação mais recente do herói no cinema teve o seu ponto mais alto.

Em Portugal, Flash Gordon surgiu em inúmeras publicações, nem sempre muito bem tratado, já que os cortes foram inúmeros, e por vezes com outra designação. Roldan, o Temerário, foi uma delas, mais uma vez por influência espanhola, devido à proveniência de grande parte dos fotolitos utilizados.

Deste herói apresento aqui três tiras da minha colecção. A primeira está assinada por Dan Barry e datada de 30/8 de 1956. A dimensão da mancha é de 47 x 13,5 cm e a do papel de 57,2 x 17,3 cm. As outras duas são bem mais recentes. Datam de 7/5 de 1991 e 27/5 de 1991. Apenas a primeira está assinada Jones + Reese. Em ambas, a mancha é de 24,2 x 7,6 cm e o papel tem 24,7 x 8 cm.

Tira de Dan Barry.







Tira de Jones e Reese.

















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